Portela
Madureira…Onde o meu coração se deixou levar
E lá vou eu cantando com a minha viola
O amor tem seus mistérios Por onde me deixo levar Laiá Nossa história começa por lá No engenho da fazenda Dos cantos de “canaviá”
Bate o sino da capela
Ôi… que é dia de santo, sinhá
Tem mironga de jongueiro
O tambor me chamou pra dançar
Tempo rodou na roda do trem e veio
A inspiração do partideiro Que versou no Mercadão Foi nesse chão Que a estrela brilhou no tablado O “Madura” pisou no gramado O malandro charmoso dançou No pagode com outro gingado Quando o bloco chegou Agitou o suingue do black E a nega baiana girou
Cai na folia, sem grilo, meu bem vem na fé
Na ilusão da fantasia Vai como pode quem quer
Surgiu a serrinha imperial
Em outros caminhos para o mesmo ritual Portela, meu orgulho suburbano Traz os poetas soberanos nesse trem para cantar Que Madureira é muito mais do que um lugar É a capital de um sonho que me faz sambar
Abre a roda, chegou Madureira
A poeira já vai levantar O batuque ginga ioiô Ginga iaiá |
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Samba Enredo Portela 2013
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